Roma, 8 de Dezembro de 2016 – Dia 15
Amanheceu um dia com temperatura bastante amena e ensolarado. Era nosso último dia na cidade eterna. Tomamos café da manhã no restaurante Porto di Ripetta, onde havíamos jantado na noite anterior, tudo por indicação do nosso hotel. O restaurante serve o café da manhã, ao custo de 10 Euros por pessoa. Saímos em seguida para o vaticano, onde tentaríamos pela terceira vez descer às catacumbas. Mas, para nossa surpresa, por termos nos esquecido que os feriados católicos são comuns a qualquer país que os acolha, constatamos que era o dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição.
A Praça de São Pedro outra vez estava apinhada de gente, e o Sumo Pontífice novamente se pronunciaria ao meio-dia, da janela do apartamento papal. Aproveitamos então para vê-lo uma vez mais, e tal como no domingo, ele apareceu pontualmente e brindou a multidão com suas palavras de fé e seu carisma. Depois da cerimônia, nos deslocamos novamente de metrô até a estação Flamínio, e a pé fomos conhecer a Villa Borghese, parque logo acima da Piazza del Popolo que conta com cerca de 80 hectares de área verde em pleno centro antigo.


Entra-se por um portal, um arco antigo, e sobe-se cerca de trezentos metros por uma rua asfaltada. O parque é bastante arborizado, tem jardins, fontes e lagos, carrosel para divertimento das crianças, passeios de charrete e locação de carrinhos. Entre os museus que encontram-se no perímetro do parque, destacamos a Galleria Borghese, que visitamos somente por fora, por falta de tempo. Mas sabe-se que seu acervo vale a visita, pois conta com obras de Tiziano, Rafael, Caravaggio, Gianlorenzo Bernini, Canov, entre outros notáveis.

O parque possui uma balaustrada fronteiriça com a Piazza del Popolo e adjacente, que serve como mirante e vale excelentes fotos de Roma e do Vaticano. Para alimentação rápida, espalhados pelo parque há carros ao estilo Food truck, e diz-se que a Galleria Borghese tem um refinado restaurante. Deixamos o parque descendo direto novamente na Piazza del Popolo, onde famílias passeavam e crianças corriam para estourar enormes bolhas de sabão produzidas por um animador de rua em troca de moedas em seu chapéu.



Era hora de procurarmos um restaurante para almoçar, então escolhemos naquelas imediações o Luna D’Oro, onde comemos cada um deliciosos talharins ao ragu. Voltamos ao hotel para arrumarmos as malas e prepararmos para o retorno a casa. Por volta das três da tarde chamamos um táxi para o aeroporto. enquanto esperávamos, víamos pela TV que as ruas que circundam nosso hotel estavam com trânsito restrito, porque Sua Santidade viria celebrar a missa na Trinitá dei Monti, a igreja situada na nossa quase vizinha Piazza di Spagna, poucos metros adiante! Mas o nosso taxista sabiamente soube se desviar do itinerário papal, e chegamos ao aeroporto com folga para embarcar e despachar as malas. Feito isso, a viagem transcorreu perfeita e sem intercorrências. Às onze horas do dia seguinte, pousávamos na nossa querida cidade natal!
Por Cristiano e Letícia, casal de mineiros de BH.
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