Paris, 28 de novembro de 2014 – Dia 05
Neste dia tomamos o café da manhã em uma espécie de padaria/lanchonete muito simples, quase em frente à estação Jussieu e a UPMC-Université Pierre et Marie Courie (Universidade de Paris VI). Comemos cada um o seu panini, e tomamos um capuccino, pagando 12E o casal. Pegamos o metrô em direção ao bairro de Montmartre, onde fica a Basílica de Sacre Coeur, região norte de Paris, até estação Anvers, que nos deixou praticamente de frente ao nosso destino. Subimos por uma ruazinha de comércio, passagem quase obrigatória para quem deseja acessar a Basílica. É a Rue Steinkerque, caminho ideal para quem pretende levar lembranças da região, de Paris, dentre outros souvenirs, como camisetas, bonés, mochilas e lenços, biscoitos franceses em latas exóticas e outros presentes.


Chegando ao pé do morro que leva à Basílica, há um lindo carrossel, bem vintage. Dali já se avista, bem imponente, o templo religioso em estilo bizantino.


Pode-se optar por subir as escadarias permeadas de jardins que levam à entrada da construção, ou pegar um funicular que poupa nossas pernas da subida de cerca de 300 metros. Ficamos com a segunda opção, desembolsando, cada um 3E pelo trecho de subida, não inclusa a descida. A subida a pé tem como inconveniente alguns vendedores ambulantes que costumam ser mais “insistentes” com certos turistas. Mesmo subindo de bondinho, tivemos de recusar algumas ofertas de bugigangas desses rapazes. Contudo, se puder evitá-los, tanto melhor. O desembarque do funicular se dá no pátio frontal da Sacre Coeur, onde há uma amurada que permite uma vista estonteante da cidade.

Avista-se praticamente todos os demais pontos turísticos de relevo, tais como a Torre Eiffel e o Centre Georges Pompidou. O contrário também se aplica, uma vez que de alguns pontos altos de Paris também se avista a basílica reinando absoluta.




Naquele dia frio, uma noiva oriental em vestido tomara-que-caia fazia fotos para seu álbum de casamento. Após a visita, tomamos um sorvete na Hagen Dazs bem em frente ao mencionado carrossel, e em seguida descemos por uma outra rua para melhor explorar aquele arrondissement, até que chegamos ao famoso cabaré Moulin Rouge, na Boulevard de Clichy.


Apenas entramos em seu saguão, até a bilheteria, onde constatamos que assistir a um show ali não caberia em nosso orçamento de nossa estada francesa, em torno 200E. Há anexa ao hall do Moulin Rouge uma loja com toda sorte de souvenires exclusivos do cabaré, tais como canetas, perfumes, batons, etc.


Perto dali, rua acima, nos deparamos com o igualmente famoso Café Les Deux Moulins (leia aqui outro texto). Sim, o café que serviu de locação para o filme O Fabuloso Destino de Amelie Poulin, e onde trabalhava a personagem principal, de mesmo nome. O café está repleto de recordações do filme. Há duendes no toillete, por exemplo. Como já era hora de confortar o estômago, almoçamos ali mesmo, cada um o seu hambúrguer com fritas e salada, fartamente servido.


Concluída nossa visita ao Montmartre seguimos para região mais ao centro-sul da cidade, novamente via metrô, com destino ao Museu Picasso, no Marais, para visitar suas incríveis obras. Porém, em 45 minutos o museu fecharia. Mesmo avisados pelos guardas assumimos o risco, claro, para aproveitar mesmo que pouco, daquele deleite para os olhos.



A pé também chegamos à Place de la Bastilhe com a Ópera Bastilha em frente. Hoje, apenas uma praça com um obelisco no centro, sem resquícios da vetusta fortaleza que servia de prisão, mas ainda com muito significado na história.

Depois de muita perambulação a pé, pegamos metrô para atravessar a cidade novamente, desta vez ao sul, em Montparnasse e passamos na Galerie Lafayette – não aquela original, cheia de vitrais e em construção antiga, mas uma outra unidade em um edifício moderno, como um shopping center. A quantidade de mercadorias à venda é de alucinar, principalmente os perfumes! (grifo da Letícia)
De lá, no bairro … concluímos que seria um sacrilégio ir embora de Paris sem saborear um único crepe! Então fomos à caça de um restaurante que servisse a apetitosa iguaria.
Numa rua só de bares e restaurantes, próxima à Galerie Lafayette, todos ofereciam um tal “galette”. Mas… poxa! Não queríamos galeto… Eis que, vendo através dos vidros dos restaurantes, constantamos que todos ali comiam… crepes! Dentre várias opções do mesmo prato naquela rua, na Rue du Montparnasse 47, optamos pela Creperie Le Phare, próximo à Galeria. Chegamos a perguntar no restaurante Lili et Riton se tinham crepes salgados, mas a noite seria somente dos doces.
Eureka! Viemos assim a descobrir que, em alto e bom francês, galette significa nada mais do que crepe salgado! E aos doces, esses sim os franceses intitulam de crepes. Assim, com essa descoberta essencial para uma próxima ida a Paris, encerramos nosso penúltimo dia na capital francesa.
Fonte: entretenimento.uol.com.br, www1.folha.uol.com.br/ilustrada
Por Cristiano e Letícia, casal de mineiros de BH.
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