Florença, 6 de dezembro, de 2016 – Dia 13
Chegou o sábado e nesse dia nos programamos para um bate-e-volta Roma/Firenze. Acordamos por volta das 7:40 da manhã e não encontramos onde comer os deliciosos e costumeiros paninis de café da manhã. Assim, como pretendíamos pegar o trem às 8:30 da manhã, saímos em jejum de metrô para a estação Termini.
Como estava em cima da hora, não conseguimos passagem de trem de alta velocidade para Florença. Tivemos de comprar a passagem da viagem em trem convencional, que duraria três horas e meia. Compramos sanduíches (paninis) e sucos numa lanchonete da Termini, e já fomos embarcar. No trem, fizemos nosso “pique-nique” pois tempo teríamos. A vantagem foi poder curtir tranquilamente a paisagem italiana durante a manhã, até chegarmos em Florença.
Ao meio-dia, descemos no nosso destino, desembarcando na estação Santa Maria Novella – praticamente dentro do centro histórico e a poucos passos das principais atrações. Na própria estação também havia lanchonete, então acabamos, para ganhar tempo, comendo pizza por lá mesmo, por 12 Euros cada, com refrigerante. O local estava cheio de estudantes, e nos pareceu uma boa pedida pois foi bem rápido, no estilo literal “Fast Food”.
De lá, seguimos a pé em direção à exuberante igreja de Santa Maria del Fiore, o famoso “Duomo” de Florença, jóia toda revestida em mármore branco, esverdeado e rosado. O Duomo é a grande cúpula da igreja, projetada por Bruneleschi. Seu interior contém afrescos ilustrando passagens do juízo final, de autoria de Giorgio Vasari e Federico Zuccari. É possível a subida ao Duomo, mas optamos por não fazê-lo.



Anexo à igreja, fica o Batistério San Giovanni, que estava fechado para visitação devido à realização de obras de conservação. Em seguida, passando por ruas aleatoriamente, nos deparamos com a casa onde viveu Dante Alighieri, que hoje abriga um museu. Não chegamos a entrar. Em diante, encontramos por acaso, com sua fachada discreta, quase imperceptível, a capela de Santa Margherita, dedicada aos amores infelizes. A igrejinha homenageia Beatrice Portinari, amor platônico de Dante. Sabe-se que os restos mortais de seu pai e de sua babá encontram-se ali sepultados, mas não há certeza quanto aos despojos de Beatrice, que chegou a se casar com um nobre membro da família Bardi. Na capela há um cesto onde podem ser deixadas preces e bilhetes versando sobre amores não correspondidos.



Era hora de seguir em frente, e nos deslocamos até a esfuziante praça de Santa Croce, onde fica a igreja de mesmo nome. A praça é um local verdadeiramente animado, onde ficam feirantes de todos os tipos, barracas de souvenires, bebidas, comidas, cantores de rua.
Fomos conhecer a igreja de Santa Croce, pagando cada um 12 Euros pela entrada que dava direito a todos os anexos do templo religioso. Nas laterais da igreja estão os túmulos de alguns notáveis fiorentinos, tais como Maquiavel, Michelangelo, o próprio Dante, e Galileu Galilei. Muitos outros nobres da época repousam ali, principalmente nomes da poderosa família Médici, importante mecenas das artes no período renascentista.



De lá, fizemos o caminho de volta até a Praça della Signoria, onde fica o imponente Palazzo Vecchio, com sua torre e relógio, e uma réplica do Davi de Michelângelo. Ao lado, fica a Galeria Degli Uffizi, um dos maiores acervos de arte renascentista de toda a Europa. Encaramos uma fila que nos consumiu 20 minutos, e entramos às 17 horas para percorrer a galeria. Ficamos até o fechamento, às 18:45, mas foi possível conhecer quase todo o interior do museu. Lá estão obras de renome mundial, tais como O Nascimento da Virgem e Primavera, ambos de Sandro Boticelli, a Medusa de Caravaggio, autorretratos de Rafael Sânzio, a Sagrada Família, de Michelangelo, e algumas telas de Da Vinci, que geram alvoroço entre os visitantes.




Saindo da Galleria Degli Uffizi, atravessamos a famosa Ponte Vecchio, coalhada de gente, lojas, joalherias, ambulantes, e jantamos pizza a quilo por 11 Euros, e promoção do Mc Donald’s por 10 Euros. De volta à estação Santa Maria Novella, tomamos o trem rápido Frecciarossa por volta das 21 horas, desembarcando novamente na estação Termini de Roma às 22:30.

Por Cristiano e Letícia, casal de mineiros de BH.
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